"Por que os herdeiros do Vale do Silício, a meca tecnológica dos
EUA, estudam longe do wi-fi”
Se por
um lado temos a Educação Digital como aposta dos novos tempos e estratégia de
construção do conhecimento com as novas tecnologias disponíveis, por outro
temos as apostas em escolas alternativas que abolem a utilização de novas
tecnologias no ensino. As chamadas “escolas alternativas” priorizam habilidades
como tomar decisões, criatividade e concentração, com propostas e currículos
heterodoxos, que fogem da uniformidade, dos livros didáticos tradicionais e da divisão
dos alunos por idades.
Assim são educados os herdeiros dos desenvolvedores dos tablets,
jogos interativos e programas de computador para crianças. Escolhem essa
metodologia de ensino, não pela ausência de tecnologia na sala de aula, mas
pela filosofia de aprendizagem.
A busca por escolas que proporcionem a possibilidade de questionar,
onde o professor não é o único protagonista, sem o livro texto como guia e sem
memorizações é a diretriz dessas Escolas Alternativas.
Se aprende-se na interação, as novas tecnologias podem nos
auxiliar muito. Por outro lado, também se questiona se este auxílio realmente
nos oferecerá os resultados que buscamos. Não podemos nos cercar de tecnologias
e não oportunizar as vivências e construções do conhecimento. E também não
podemos proteger as crianças em escolas que sempre aceitem suas ideias e suas
buscas, pois podem crescer com a ideia de um mundo que não existe: ideal.
Enfim, estamos buscando novos métodos, retornando a
métodos antigos, reformulando e repensando nossas práticas. Estar apto e aberto
a mudar é mais importante que só mudar para se adequar às novas demandas. Precisamos,
sempre, questionar os caminhos.
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