terça-feira, 19 de julho de 2016

Mais Criatividade, menos Wi-Fi

"Por que os herdeiros do Vale do Silício, a meca tecnológica dos EUA, estudam longe do wi-fi
Se por um lado temos a Educação Digital como aposta dos novos tempos e estratégia de construção do conhecimento com as novas tecnologias disponíveis, por outro temos as apostas em escolas alternativas que abolem a utilização de novas tecnologias no ensino. As chamadas “escolas alternativas” priorizam habilidades como tomar decisões, criatividade e concentração, com propostas e currículos heterodoxos, que fogem da uniformidade, dos livros didáticos tradicionais e da divisão dos alunos por idades.
Assim são educados os herdeiros dos desenvolvedores dos tablets, jogos interativos e programas de computador para crianças. Escolhem essa metodologia de ensino, não pela ausência de tecnologia na sala de aula, mas pela filosofia de aprendizagem.


A busca por escolas que proporcionem a possibilidade de questionar, onde o professor não é o único protagonista, sem o livro texto como guia e sem memorizações é a diretriz dessas Escolas Alternativas.
Se aprende-se na interação, as novas tecnologias podem nos auxiliar muito. Por outro lado, também se questiona se este auxílio realmente nos oferecerá os resultados que buscamos. Não podemos nos cercar de tecnologias e não oportunizar as vivências e construções do conhecimento. E também não podemos proteger as crianças em escolas que sempre aceitem suas ideias e suas buscas, pois podem crescer com a ideia de um mundo que não existe: ideal.

Enfim, estamos buscando novos métodos, retornando a métodos antigos, reformulando e repensando nossas práticas. Estar apto e aberto a mudar é mais importante que só mudar para se adequar às novas demandas. Precisamos, sempre, questionar os caminhos.

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