Rosa para meninas, azul para meninos. A coisa ficou preta. Verde de fome. Azul de frio. Branco de medo. Mundo Cor-de Rosa. Entrou no vermelho. Ficou tudo azul.
Comumente as cores podem ser utilizadas em nosso cotidiano para referir sentimentos ou designar especificidades de alguma situação. Algumas vezes essas expressões são carregadas de preconceitos e acabam reforçando situações que buscamos, em um mundo ideal, combater.
A questão que hoje destaco já discuti em outros momentos. Já trabalhamos aqui neste blog com a questão de etnias, gênero, busca por igualdade de oportunidades e direitos e seguimos observando e pensando em meios de seguir no mundo com estes preconceitos, combatendo-os e ensinando para que estes ciclos não se repitam.
Em uma época em que o conservadorismo sente-se autorizado a multiplicar velhas crenças, velhas ideias e multiplicar o preconceito que já existe enraizado na nossa cultura, lutamos com passos de formiguinha, mas sempre lutando. Não nos cansamos de pensar diferente e elaborar esse pensamento para fora de nossas caixas, extravasando nosso pensar e alcançando o outro, a outra mente, a outra pessoa.
Trabalhar com Educação, trabalhar com pessoas, trabalhar com mentes em desenvolvimento é tarefa das mais exaustivas. Não somente pela carga de trabalho que excede, muitas vezes, nosso horário dentro da escola (sim, trabalhamos muito em nossas outras horas diárias). Mas, principalmente pela tarefa que é inerente ao nosso fazer: interagir, questionar, desafiar.
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