quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Complexo de Édipo



Sábado de formação na EMEF Deputado Marcírio Gloulart Loureiro! Fomos brindados com a agradável presença deste psicólogo que tem na música, um nicho de atuação que, certamente, lhe oferece grande prazer. Alexandre Missel, compositor, nos apresentou algumas e suas canções, e entre elas, Complexo de Édipo.
Eu, que naquela semana estava em plena leitura do tema, achei muito oportuno escrever sobre a situação, a música e até sobre o que vivencio com meus filhos.

Na música, o compositor retrata de uma forma engraçada a caracterização desta fase do desenvolvimento infantil. Claro que identifiquei muitas situações que vivencio com meus filhos de 4 e 6 anos. E tendo o conhecimento sobre esta fase, estas questões que atormentam nossa vida se tornam um pouco menos estressantes, pois sabemos que serão superadas.
A passagem por esta fase que caracteriza-se pela ambiguidade da hostilidade do filho para com pai porque lhe tira o amor da mãe; ao mesmo tempo que o menino ambiciona ser como o pai, identificando-se com o mesmo, visto que este conseguiu ter o amor da mãe.

Segundo Freud, a resolução do Complexo de Édipo é responsável pela inserção da criança na realidade, pela quebra das relações simbióticas, através do reconhecimento das interdições, ou seja, pelo reconhecimento do pai na relação. Esta figura paterna, inicialmente percebida como mero obstáculo à realização dos desejos, é aos poucos introjetada.
O complexo de Édipo é estruturante da personalidade, e a dificuldade em ultrapassar esse momento e identificar-se a figura paterna pode ser a explicação de muitos comportamentos de dependência e imaturidade de indivíduos adultos. A inserção da figura paterna depende, entre outros elementos, da postura da mãe com relação ao pai.
Se você prestou atenção na letra, notou o filho pensando na mãe como "a escolhida", o pai um "mané" e o desejo do filho de fugir para uma ilha deserta com a mãe. Vejo nos meus meninos, principalmente no de 4 anos, este comportamento que, agora, está em plena presença. Mas isso vai passar...Ah, vai!

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