sábado, 9 de dezembro de 2017

O ERRO E A ILUSÃO

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Percebo que nesta nossa construção pedagógica teórica, somada à nossa prática, podemos reavaliar os conhecimentos e também nossas ações que são, por vezes, automáticas. Assim relacionei o texto de Edgar Morin “As Cegueiras do Conhecimento: o erro e a ilusão” à minha situação rotineira de sala de aula.

Quando vejo que um pensamento teórico pode me oferecer subsídio para a melhoria, tento traze-lo junto a mim no cotidiano escolar. Educar com afetividade e ter um olhar atento aos erros e ilusões de nossas "certezas" são considerações bastante pertinentes. E vejo que essa nossa desacomodação em repetir constantemente que a "certeza é burra" (eu sempre repito isso), oferce a visão de crescimento e mudança, e o inevitável aprendizado, de ambos os lados, do educando e do educador.

A afetividade e a empatia como fatores de conexão afrontando a racionalidade e a lógica perfeita. Nosso trabalho não é fácil e altera nossas emoções, é verdade. Mas, como em qualquer outra relação humano/humano muitas vezes o "colocar-se no lugar do outro" acaba esquecido. Tentar ver as situações com os olhos dos alunos, seus sentimentos e suas angústias para tentar uma conexão que permita a construção que tanto procuramos: a aprendizagem. Certamente um dos nossos maiores erros como educadores é o posicionamento distante dos alunos, talvez até numa suposta relação de poder, para justificar nossa necessidade de superioridade. Um exercício constante!

Nesta balança constante, que tentamos dosar nossas atitudes em sala de aula, com a racionalidade e a afetividade para proporcionar as construções que fazem da nossa prática, a diferença entre educar para a vida e educar para cumprir grades curriculares.

REFERÊNCIA:

MORIN, Edgar et al. Os setes saberes necessários à educação do futuro. Cortez Editora, 2014.

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