Quando retomamos nossas próprias escritas revisitamos quem éramos quando as escrevemos. Assim me vejo quando releio as postagens que analisamos para a disciplina de Seminário Integrador V. Quando tivemos a tarefa de classificar quantitativamente nossa postagens (e de uma colega também), pudemos observar que nosso modo de pensar e escrever se modificou significativamente. Temos a oportunidade de retomar nosso pensamento, reorganizar as metas e planos e traçar novos caminhos para seguirmos na Pedagogia.
Neste caminho, que não é fácil, vejo que minha análise crítica está cada vez mais atuante. Questionando ou refletindo, descrevendo ou devaneando, não importa qual a classificação da nossa escrita...o importante é que ela reflita nossa capacidade de argumentar e expressar o que estamos pensando. E nos enganamos muito quando pensamos que escrever o que (realmente) pensamos é fácil. Ao expressar, preciso pensar como alguém (que não sou eu mesma) ouviria o que escrevo e como poderia absorver o significado do conteúdo da escrita. Claro que não sou ingênua de pensar que as pessoas interpretarão o que escrevo da mesma maneira que penso, mas aí está o grande exercício da escrita.
Neste exercício, onde podemos utilizar argumentos já embasados sobre o que escrevemos, temos nas mãos (concretamente) nosso pensamento. E por que não dizer, nossa individualidade.
Nesta semana de tarefas finais do V eixo e início da escrita do documento de avaliação para o workshop, me revisitar é sempre um desafio. A todo momento volto e vejo que a Maria que escreveu já mudou alguma coisa em seu pensamento. Mas também reencontro a Maria que tem suas ideias solidificadas, mas que sempre estarão disponíveis a outras novas ideias.
Nenhum comentário:
Postar um comentário