Hoje encontrei uma notícia. Se é
uma novidade, não sei ao certo. Mas para mim foi!
Com muito medo de me tornar repetitiva
neste espaço e temática, mais uma vez retorno ao ponto da desigualdade de
gêneros. E as mulheres, com todo seu poder e inteligência, são colocadas em
lugares inferiores aos homens. E as meninas que crescem vendo esta desigualdade,
entendem que, por mais que façam, serão sempre "apenas
menininhas".
As meninas devem deixar de ser
"menininhas"? De maneira alguma. Todas os adjetivos que atribuem às
"meninas" podem ser usados, desde que não as inferiorize ou
desqualifique. São bonitas e vaidosas (mas não são somente isso), verdadeiras
"flores em nossos jardins" (mas não são frágeis e indefesas),
princesinhas que gostam de cor-de-rosa e lilás (podem gostar da cor que
quiserem e não estão à espera de príncipes), "devem se comportar como uma
menina" (desde que este comportamento abranja tudo o que ela desejar
fazer, sem impedimentos por ser uma menina). Enfim, as
"qualificações" são diversas e infinitas.
No site http://www.garotasgeeks.com/livros-infantis-mostram-mulheres-que-fizeram-historia-na-ciencia-e-inspiram-meninas/ há informação sobre uma coleção de
livros que trata de mulheres de todos
os períodos que fizeram grandes descobertas e foram importantes para a ciência,
falando sobre sua história e seu trabalho.
O objetivo é
desconstruir a velha concepção de que a Ciência é masculina. Muitas mulheres
fazem/ fizeram a Ciência. Muitas, ainda (mesmo), permanecem sob os nomes de
seus colegas de pesquisa.
Podemos querer
ser princesas e pesquisadoras, ou não ser nada disso. O importante é que as
mulheres POSSAM escolher seus caminhos, traçar suas histórias de acordo com
seus desejos e que NENHUMA atividade seja "demais" para uma menina.