terça-feira, 28 de abril de 2015

Pequenos insights na aula de Corporeidade
Em uma aula muito inspiradora, com um professor muito motivado!

           Em certos momentos da vida que nos deparamos com pessoas como o professor  Clézio José dos Santos Gonçalves que pensamos que APRENDER sempre valerá a pena. Que o aprendizado nos desacomoda, nos tira do nosso confortável patamar e desorganiza tudo para depois reorganizar de outra maneira.
         Nesta primeira semana de disciplinas no curso de Pedagogia a Distância, muito desconforto nos foi oferecido. Prazos, leituras extensas, reflexões. Novos desafios que nos desacomodaram, desorganizaram nosso pensamento e nosso cotidiano. Estávamos habituadas a ter um ritmo de exigências e fomos desafiadas a nos sensibilizarmos para novas vivências, novos aprendizados. Tudo isso nos causa desconforto, estranheza, com "alguma coisa fora do lugar". E inseguras! Sim, temos agora a insegurança de errar, de não compreender a atividade, de analisar equivocadamente, de interpretar incorretamente e nos colocar em uma posição extremamente estranha: errando para aprender!
              Hoje compreendemos que essas sensações de estranheza são fruto do nosso hábito. Se habituar ao que é diferente será esquisito, estranho, anormal. Cérebros funcionam assim: por economia de energia, atuam no modo automático que nos mantém no mesmo patamar confortável.E essa habituação pode ser um obstáculo para nossa sensibilização. E o grande paradoxo é que o cérebro, ao mesmo tempo que nos coloca em uma confortável posição de habituados, adora novos estímulos e nos volta para eles. 
        Temos potencial para fazermos diferente, mas, miseravelmente, fazemos tudo do mesmo jeito, sempre igual. Nessa overdose de estímulos em que vivemos, selecionamos somente as informações a que estamos habituados, em um estado letárgico!
             O que sintetiza a aula de hoje é que os aprendizados envolvem erro. Nossa capacidade de aprender algo novo é biologicamente viável. Para isso, serão vivenciadas etapas de fracasso e sucesso, aprendendo e reaprendendo a lidar com o erro. Nos tornando melhores com o aprendizado que os erros nos trazem. Reconhecer o erro e saber que podemos fazer de outra forma o que estávamos habituados a fazer.
Também não posso deixar de citar sua feliz colocação comparativa entre a função dos educadores e as cenas finais do filme Gravidade (2013). Nas cenas mostradas a protagonista (Sandra Bullock) interpreta uma astronauta que ficou perdida em órbita, sem comunicação com a Terra. Mesmo assim, ela não deixa de tentar comunicação. E em seu momento crítico de reentrada na Terra ela fala com Houston, ainda sem obter a desejada resposta. Em nossas atividades de Educadores sentimos isso, muitas vezes: falamos, não obtemos respostas, mas nossas falas são escutadas. Nem sempre detectamos nosso sucesso, mas precisamos ter confiança e não desistir do "contato", jamais!
          E ele fechou com uma frase muito significativa:"Se tem alguma coisa que ameaça toda forma de poder, é alguém disposto a aprender, sempre!"
Foi importante refletir sobre tudo isso hoje, em um momento que estávamos desestabilizadas frente aos nossos novos desafios.
E foi bom para reforçar nossa disposição em APRENDER, SEMPRE!

2 comentários:

  1. Olá Maria,
    Gostei muito das tuas reflexões sobre a aula de Corporeidade. Não devemos desanimar diante dos desafios, nem ter medo do erro. Como diz o dito popular "é errando que se aprende", o importante é não desanimar diante dos desafios provocados pelas nossas escolhas ou que a vida coloca no nosso caminho. O desacomodar faz parte, o melhor de tudo isso é que o resultado, muitas vezes, é muito bom.
    Att
    Rocheli

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  2. Olá Maria,
    Gostei muito das tuas reflexões sobre a aula de Corporeidade. Não devemos desanimar diante dos desafios, nem ter medo do erro. Como diz o dito popular "é errando que se aprende", o importante é não desanimar diante dos desafios provocados pelas nossas escolhas ou que a vida coloca no nosso caminho. O desacomodar faz parte, o melhor de tudo isso é que o resultado, muitas vezes, é muito bom.
    Att
    Rocheli

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